terça-feira, 20 de setembro de 2011

Palavra profética

Jesus..missionário por excelência!

1) “Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente de do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, e Jacó no reino dos céus” (Mt 8.11).

2) “E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes...” (Mt 24.14).


3) “Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações” (Mc 13.10).



O Senhor Jesus Cristo é divisor de águas de nossas vidas e da História Universal. Ele é o único cuja história afeta a vida humana. Ninguém pode ficar alheio à sua vida e obra. É o nosso modelo em tudo; a Bíblia diz que em tudo foi perfeito; é nEle que devemos nos inspirar. Ele é o missionário por excelência.

Jesus, o missionário por excelência A perfeição e a singularidade que encontramos na vida e ministério de Jesus são algo nunca visto na história.

Alguém já disse que o maior problema do Cristianismo não é a ignorância dos crentes sobre a situação do mundo e sim o indiferentismo. Não podemos ficar alienados ao sofrimento da humanidade. A força que move a obra missionária é a compaixão. Jesus sempre teve compaixão dos necessitados: passava dias, de manhã à noite, curando enfermos; percorria vilas e cidades, e jamais despediu uma pessoa que o tivesse procurado sem dar-lhe a sua bênção; finalmente, cumpriu sua sublime missão, morrendo por todos os pecadores.

Jesus, o missionário por excelência, não só cumpriu sua grandiosa missão salvífica, assumindo a cruz no lugar de toda humanidade, como também organizou um movimento missionário evangelizador: selecionou, instruiu e treinou discípulos; especificou-lhes a tarefa de testemunhar em todo o mundo; instituiu a Igreja e enviou o Espírito Santo. O Senhor Jesus Cristo ofereceu-nos o perfeito exemplo de missionário. Cumpre-nos imitá-Lo, se quisermos ser testemunhas eficientes.


Jesus, como autêntico missionário, em várias ocasiões demonstrou a seus discípulos seu interesse na evangelização mundial: apresentou-se como água viva para a samaritana no poço de Jacó; curou a filha de uma mulher cananéia, assim como o servo de um centurião romano. Além disso, fez diversas declarações elucidando o objetivo universal de sua missão.

A paz do Senhor Jesus a todos...

Oremos...

Senhor nosso Deus e Pai grandioso,nesse instante adentramos em Tua presença ó Deus de amor para Te agradecer Senhor por todas as maravilhas que o Senhor nos proporciona e que nese dia Senhor possamos nos cingir de ousadia e pregar a Tua palavra,pois a hora já é chegada,os perdidos e contritos de alma e de coração necessitam serem alcansados,necessitam beber da água da fonte da vida, comer da Tua palavra para que saciem a fome de suas almas...o Senhor nos faz corajosos e solidários,nos enche de amor para com o nosso próximo e nos faz ser Tua imagem e semelhança,faz com que deixemos de lado o nosso egoísmo e que nos prontifiquemos de levar a sua palavra até os confins da terra como foi mandado,Jesus querido nos dá paz e força para colocar toda a sua obra em prática cada dia mais,em nome de Jesus é que Te oramos e Te agradecemos gratos pela vitória,amém!

domingo, 18 de setembro de 2011

Eu irei!

Eu irei

O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no evangelho.Mc 1:15

E Jesus lhes disse: Vinde após mim, e eu farei que sejais pescadores de homensMc 1:17


Quando Jesus disse que os discípulos passariam a ser pescadores de homens, estava usando uma figura nova para uma missão antiga: falar de Deus para as pessoas. Mas essa designação seria apenas para pastores e ministros, ou para todo e qualquer salvo em Cristo?

Qualquer crente, pois todos têm a responsabilidade de trazer almas a Cristo. 
A maioria dos crentes não pode fazer isso, pois precisa ganhar o pão nas suas profissões.
Por outro lado, todo crente tem obrigação de pescar homens, de jogar a linha.
Quando você quiser avaliar como anda a sua pescaria, é melhor examinar, antes disso, o grau com que você está seguindo a Cristo. 
Os apóstolos não fizeram a si mesmos pescadores de homens; foram feitos por Jesus.
Com certeza, a sua pescaria será muito mais ao gosto de Cristo se você estiver bem afinado com ele, seguindo-o nos mínimos detalhes.
Conforme já falei, no caso deles, era uma chamada apostólica, de dedicação total.
Mas, mesmo no caso de crente leigo, essa disposição não deve mudar.
Ilustração: Se no intervalo do expediente, tomando um cafezinho, você sente uma grande inclinação para jogar o anzol para um grupo de colegas, faça isto imediatamente. Não adie! Isso é prontidão.
Às vezes o crente se sente tímido para começar a falar, e se acha justificado porque não quer ser inconveniente, não quer levar um fora, etc.

Às vezes o crente se sente tímido para começar a falar, e se acha justificado porque não quer ser inconveniente, não quer levar um fora, etc.
De fato, não devemos ser inconvenientes e nem violentar a nossa personalidade.
Mas isso tem limite! Cuidado para não jogar todo o peso em cima disso e terminar não falando de jeito nenhum, ou por muito favor, somente se alguém implorar para que você fale para ele.
Quer ver um exemplo de iniciativa? Observe como Filipe procedeu com  Natanael: João 1.45 – Filipe encontrou a Natanael e disse-lhe: Achamos aquele de quem Moisés escreveu na lei, e a quem se referiram os profetas: Jesus, o Nazareno, filho de José”.



Não se deixa influenciar pelas circunstâncias, mas confia na Palavra de Cristo: 
Deus te abençõe!!!!

Como está escrito nos profetas: Eis que eu envio o meu anjo ante a tua face, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, Endireitai as suas veredas.

Lembrando-nos sem cessar da obra da vossa fé, do trabalho do amor, e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
Sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
Porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo.

Boa tarde amados irmãos!!

II Corintios 12v. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas perseguições, nas angustias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte.
Quantas vezes nos sentimos sozinhos, angustiados e esquecidos pelos nossos amigos, parentes e por alguns momentos até os nossos irmãos em Cristo desaparecem! O que eu quero compartilhar com você é que mesmo nos momentos difíceis da vida, existe alguém que nunca nos deixa, Jesus!

Até o próprio Jesus foi abandonado por alguns apóstolos na hora da sua angustia! Com medo de serem reconhecido pelos soldados romanos, preferiram estar longe na hora da crucificação. O que dizer daqueles que gritaram: Crucifica-o! Crucifica-o! Posso garantir que muitos daqueles que acusaram, em certos momentos foram abençoados com a sua palavra ou por um milagre. Imagine o soldado que perdeu a sua orelha e Jesus o abençoa com um milagre, colando a sua orelha, e este soldado teve que obedecer as ordens e prender Jesus. Como será que ele se sentiu prendendo alguém que fez o milagre que a medicina da época não poderia fazer!

Ora sabemos que muitos neste momento poderiam estar ao seu lado, mas Jesus não desistiu de você! Ele poderia ter escolhido não ter morrido naquela cruz, mas a sua oração foi A VONTADE DE DEUS!

Eu não sei o que passa na sua vida, mas se a angustia bater no seu coração, lembre que você pode invocar o seu Deus nesta hora!

Salmos 50 v. 15 e invoca-me no dia da angustia, eu te livrarei, e tu me glorificarás.

Foi assim que Ana alcançou a benção de ter um Filho (I Sm 1); Foi assim que Moisés alcançou os milagres nas horas mais difíceis. Quantos alcançaram as suas bênçãos porque invocaram o Senhor? Lembro de um cego que gritava quando Jesus ia passando: - Jesus Filho de Davi tem misericórdia de mim!

Ele foi curado, mesmo que algumas pessoas pediam para ele parar, o cego não desistiu! Não eram eles que estavam sentindo a sua angustia, mas ele é que estava cego! Por isso o grito de misericórdia era necessário. A vergonha de pedir auxílio a Jesus nunca pode estar em nossos corações.

Jairo também foi até Jesus quando mais precisava do milagre, na hora da angustia, a sua filha estava morrendo, quando estava pedindo misericórdia, recebe uma noticia: Não precisa mais, ela já morreu.

Em muitas das vezes você vai encontrar pessoas que querem incentivar a você desistir, mas não desista! Jairo mesmo recebendo a noticia da morte de sua filha confiou em Jesus e alcançou a benção.

Não existe lugar de descanso no Mundo para a angustia se não for ao lado de Jesus, mesmo você tendo milhões e milhões de dólares, para a angustia da alma o dinheiro não resolve.

Ninguém quer se enfiar em nenhuma fornalha, quando três jovens foram jogados em uma fornalha eles não disseram que a fornalha era ótima, que ali eles estariam seguros, mas eles confiaram no seu Deus, o quarto homem apareceu no meio da fornalha. Eles passaram uma situação difícil, mas Jesus estava com eles. Por mais que passe o tempo, Jesus continua a ser o mesmo, ele não vai desamparar você! Ele estará contigo.

Salmos 46v. 1 Deus é o nosso refugio e fortaleza, socorro bem presente na angustia.

O Senhor nos proporciona alivio e força nos momentos difíceis, ele é o nosso refugio e fortaleza, uma proteção no dia da angustia, por isso não poderia existir um auxilio melhor que o próprio Senhor! Não chore porque amigos não estão ao seu lado, lembre do verdadeiro amigo, Jesus é o nosso amigo mais chegado que um irmão.

Quando se sentir deixado de lado e abandonado pelos irmãos e amigos, lembre deste versículo, esta palavra precisa entrar em sua vida de maneira inesquecível:

Isaias 41 v. 10-11 - Não temas, pois eu sou contigo; não te assombres, pois Eu sou o teu Deus. Eu te fortalecerei, e te ajudarei, eu te sustentarei com a destra da minha justiça.

Quantos nos dias da angustia procuram a bebida, vicio, os prazeres da vida, bruxaria, feitiçaria, cartomantes, búzios e por não adiantar alguns tiram a sua própria vida? Pois perdem a esperança e acabam com a sua vida pensando que tudo vai se resolver! A esperança nunca morre para aqueles que estão em Cristo Jesus, pois Ele mesmo é a esperança do Cristão!

O apostolo Paulo deu um depoimento interessante:

II Corintios 12v. 10 Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injurias, nas necessidades, nas perseguições, nas angustias por amor de Cristo. Pois quando estou fraco, então é que sou forte.

Eu não sei se você já pensou que quando nos sentimos fracos, as nossas forças, sabedoria, riqueza perdem o valor diante do Senhor, por isso a dependência de Cristo se torna total de nossa parte, sendo assim, a nossa força perde o sentido e começamos a andar na força de Deus. A nossa vida fica totalmente dependente de Cristo, por isso quando estou fraco passo a ser forte.

O Apostolo Paulo disse isto após um momento de angustia! Depois de ter orado e pedir algo a Deus, mas a resposta de Deus foi que a graça já lhe bastava.

Concluímos que Cristo é a nossa esperança na hora da Angustia e que Ele nos Livra, alivia, protege, auxilia e nunca nos abandona.

Na angustia procuramos o Senhor, por isso ele estará conosco, pois a sua graça nos basta.
 

sábado, 10 de setembro de 2011

Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do SENHOR será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos.

Irão muitas nações e dirão: Vinde, e subamos ao monte do SENHOR e à casa do Deus de Jacó, para que nos ensine os seus caminhos, e andemos pelas suas veredas; porque de Sião sairá a lei, e a palavra do SENHOR, de Jerusalém. (Isaías 2:3)
Ele arvorará o estandarte para as nações distantes e lhes assobiará para que venham das extremidades da terra; e vêm apressadamente. 
 mas julgará com justiça os pobres e decidirá com equidade a favor dos mansos da terra; ferirá a terra com a vara de sua boca e com o sopro dos seus lábios matará o perverso.  Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do SENHOR, como as águas cobrem o mar.  Naquele dia, recorrerão as nações à raiz de Jessé que está posta por estandarte dos povos; a glória lhe será a morada. (Isaías 11:4-9-10)
Direis naquele dia: Dai graças ao SENHOR, invocai o seu nome, tornai manifestos os seus feitos entre os povos, relembrai que é excelso o seu nome.  Cantai louvores ao SENHOR, porque fez coisas grandiosas; saiba-se isto em toda a terra. (Isaías 12:04-05)


Boa tarde amados irmãos,a paz do Senhor a todos!

Desde já quero aqui deixar minhas sinceras desculpas,pois não tenho mais postado nada,estive doente mas para a honra e glória do Senhor Jesus já estou bem...obgrigado a todos os seguidores desse blog e aos visitantes!!

sábado, 3 de setembro de 2011

E é por intermédio de Cristo que temos tal confiança em Deus; não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a nossa suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata, mas o espírito vivifica.” (2Co 3:4-6)

Amados,o apóstolo Paulo nos ensina que guardar a lei, somente, não nos salvará da condenação que todo ser humano merece. Mas, através da nova aliança, somos vivificados pelo Espírito Santo de Deus, sendo salvos pela Graça. Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. (Ef 2:8-9). Todo aquele que se arrependeu de seus pecados e crê em Jesus Cristo como seu Salvador, recebeu a salvação de graça, imerecidamente.
Infelizmente muitos, para justificarem sua negligência e/ou soberba, ainda utilizam-se erradamente dessa passagem para não se dedicarem ao estudo da Palavra de Deus, seja em casa/igreja ou no curso de Teologia. Afirmam que o estudo (a Letra) “mata” nossa comunhão com Deus! Isso realmente é um absurdo e prova da falta de conhecimento de Deus e de sua Palavra. Toda a Bíblia foi inspirada pelo Espírito Santo de Deus. Como a sua própria palavra pode matar nossa comunhão com Ele? O que mata a nossa comunhão com Deus é o pecado.
Falo isso para lembramos: fazer missão não é enviar missionários até os perdidos. É enviar a VERDADE de Deus, através dos missionários. Para conhecermos essa verdade, temos que conhecer a Deus. Só podemos conhecer a Deus através do Estudo da sua Palavra E da Oração. Se nós quisermos fazer missões, temos que nos dedicar ao estudo da Palavra e na Oração. Caso contrário, não levaremos a salvação aos perdidos… Estaremos conduzindo-os à condenação, “cegos” guiando outros “cegos”.
Deixemos a negligência e/ou a soberba, e dediquemo-nos ao estudo das Sagradas Escrituras e busquemos a Deus em oração, mais e mais…

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

"Não dizeis vós: Ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Ora, eu vos digo: levantai os vossos olhos, e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa." João 4:35

Começar de Novo: Um convite à Reflexão sobre a Missão Transcultural Brasileira

ComeçarJá reparou quantas vezes Deus teve que recomeçar? Logo no jardim, depois com Noé, Abraão, Moisés… A cada nova geração Deus reafirma seu propósito de seguir adiante. Faz isto assegurando novas oportunidades a antigos parceiros, ou conferindo a novos parceiros a oportunidade de compartilharem de seus sonhos. Deus é otimista. Sonhador. Persistente.
A encarnação de Jesus e todo projeto de igreja é um recomeço. O perdão Nele nos garante que recomeçar é possível. Ele estabeleceu o padrão e nos encoraja a fazer o mesmo, seja nos relacionamentos, seja conosco mesmos, seja com a missão que compartilhamos. Ser filho de Deus, parecido com Cristo, é estar aberto a recomeçar.

É chegado o tempo de recomeçar a missão! Esta tarefa cabe a todos nós, igrejas, agências, pastores, líderes, missiólogos, professores e missionários. Se formos sábios, aprenderemos da nossa história. Nossa geração, formada aos pés de Lausanne e Comibam, aprendeu que podíamos “missionar” e o fizemos. O caminho da missão, contudo, cobrou seu preço e muitos foram ficando à beira do caminho.
Não é meu propósito aqui alistar as razões. Basta dizer que, creio eu, houve sacrifício e compromisso, como também ingenuidade e imaturidade em todos os lados. É tempo de lembrar que o caminho da missão não é outro, senão o da cruz. Não devemos esperar pela multidão. Ela não virá. Precisamos ter coragem de olhar para a cruz. Atrás dela, reencontraremos o caminho da missão.
Em nossos dias de projetos (urbanos), igrejas (“em célula” e “com propósitos”), redes (ministeriais) e um “jeito gospel” de ser, é preciso parar e silenciar. Por certo escutaremos a voz do pastor: “Ainda tenho ovelhas em outros apriscos!” Elas ainda estão lá, entre os povos distantes, onde nosso investimento em pessoas, tempo, recursos e oração é muito maior do que talvez estivéssemos cônscios. Mas é para lá, também, que o nosso pastor está indo. Precisamos renovar nosso compromisso de seguí-lo.
Neste recomeço, será necessário pensarmos a missão de maneira diferente. Levanto aqui algumas áreas:
Projetos e Vocação – nossas igrejas estão mais organizadas, com pessoal profissionalmente qualificado exercendo cargos de liderança. Ganhamos em administração, planejamento e qualidade. Porém, gradualmente, passamos a enxergar vocações missionárias como “projetos”. Até que ponto isto é saudável e onde começa a causar problemas?
Missionários, pastores e vocacionados devem ter uma visão de ministério clara, articulada e que desemboque em projetos relevantes para o avanço do Reino. Não se discute também a necessidade de transparência e prestação de contas. Positivamente, como resultado desta política missionária, vários que não tinham foco nem estratégia ministerial, repensaram suas vocações e cresceram.
O contra-ponto é que muitas famílias, com chamado comprovado e projetos relevantes em andamento, têm sido “informadas” de que seus “projetos” não fazem mais parte da visão da igreja e que, portanto, “eles próprios”, não serão mais sustentados. Ora, o missionário não é o projeto que desenvolve. Projetos têm começo, meio e fim. Vocação não. Estamos valorizando mais empreendimentos do que pessoas?
São vários os efeitos nefastos desta política: perdemos excelentes missionários, causamos crises muitas vezes irreparáveis em suas famílias, e de quebra, abortamos muitas outras vocações que nem sequer serão consideradas.
Pense comigo: não foi com nossa bênção que deixaram empregos, família e foram enviados? E agora, em nome de uma administração mais profissional, mudamos as regras no meio do jogo e os abandonamos, ou melhor, “re-alinhamos nossos investimentos missionários?” Vemos isto acontecer todos os dias nas empresas e governos por aí fora. Mas na família de Deus…
A questão é complexa. Cremos que tudo deve ser julgado à luz da Palavra, mas se não ensinamos nossos líderes a pensar e a fazer teologia, como seremos capazes de dialogar com o mundo à nossa volta e responder de forma profética? Fica a pergunta, onde estão arraigados os princípios que regem este modelo?
Proponho que nossas igrejas invistam mais tempo no processo de seleção dos missionários que irão se associar. Sejam pessoas “da casa” ou não, é vital que tenham uma visão de ministério compatível com a da igreja, que trabalhem no foco missionário da igreja (seja missões urbanas, povos indígenas, muçulmanos, etc). Depois de feita esta primeira triagem, acompanhe-os durante um, dois ou até mesmo três anos. Visite-os no campo. Perceba suas prioridades, seu coração, a forma com que se comunica, seu testemunho. Caso haja empatia, associe-se. Caso não, comunique com transparência. Mas uma vez feita a parceria, que seja para toda vida.
Alvo Final – qual é o alvo final de nossos esforços missionários: novas igrejas ou missionários no campo? Parece desnecessário perguntar, mas se avaliamos nosso discurso e prática… Quando queremos motivar uma igreja, dizemos: enviem missionários! Para saber se uma igreja é missionária, perguntamos: quantos missionários vocês têm! Será que perdemos o foco?
Pela maneira que pregamos e anunciamos, está claro que perdemos o foco na plantação de igrejas e transferimos nossa expectativa para o envio do indivíduo em si. A grande maioria de nossos referenciais estão voltados para o missionário ao invés da presença da igreja.
Biblicamente falando, porém, enviamos pessoas para que iniciem comunidades, novas igrejas. É para isto que fomos chamados. Nós anunciamos, testemunhamos, ensinamos e reunimos os discípulos em comunidades que se edificarão mutuamente, reproduzindo-se em novas comunidades. Ou seja, “igreja gera igreja” e não somente “igreja gera missionário”.
Perfil do Missionário – um outro causador de desânimo foi o retorno prematuro de muitos enviados. Preparo inadequado, crise com liderança e falta de recursos foram identificados. Mas será que o próprio perfil dos missionários (jovens, solteiros ou com poucos anos de casamento, recém formados ou com pouca experiência ministerial) não pode ser considerado o fator primário deste retorno?
Algumas destas “vocações” não passavam de entusiasmo juvenil. Outras, porém, eram genuínas e foram perdidas por falta de sabedoria nossa, que lhes enviamos. Se fossem selecionados com mais critério, treinados com mais excelência, supervisionados e pastoreados com mais carinho, sustentados apropriadamente, ainda estariam no campo.
É preocupante o fato de diminuirmos cada vez mais a idade do envio e em contrapartida, enviarmos esta turma para campos transculturais cada vez mais resistentes. Muitos voltam por não conseguirem equacionar o chamado à ausência de frutos e dificuldades no sustento, coisas que poderiam ser trabalhadas aqui, com mais tempo e supervisão. Se insistirmos neste perfil, maiores serão as baixas, e com elas, cada vez mais igrejas resistirão a enviar outros.
Há ainda o fator cultural, pois a grande maioria das culturas ainda não alcançadas valoriza a maturidade, os cabelos brancos, as rugas. Nossos jovens, apesar de toda boa vontade e energia, não são ouvidos pelos que de fato tomam decisões! Muito do que classificamos como “resistência ao evangelho” nada mais é do que resistência ao perfil de mensageiros que temos enviado.
Proponho então que incentivemos vocações missionárias entre casais com mais de 40 anos, maduros na fé e na vida, com sabedoria para ministrar, pregar e aconselhar outras famílias. Estes casais maduros, com ferramentas profissionais apropriadas (mesmo conhecimentos práticos em culinária, eletricidade, mecânica, etc) teriam o respeito da comunidade e seriam aceitos mais facilmente.
Até mesmo pessoas aposentadas com boa saúde e disposição, fortes na fé, podem e devem ser enviados. Seu testemunho, antes mesmo de abrirem a boca, já fala alto. Como líder de uma agência missionária por 11 anos, tive a oportunidade de enviar pessoas assim, e posso lhe garantir, vale a pena!
Oferta Missionária – várias igrejas desistiram de investir em missões por problemas de caixa. Alguns membros carregaram o piano por um tempo, mas esgotaram-se. Será que nosso problema é de fato econômico? Ou será que podemos ver esta equação de um outro ponto de vista?
É triste ver várias igrejas com visão abrindo mão da missão por problemas financeiros. Mais triste ainda é saber que nosso coração corrupto acompanha nosso tesouro. Conseqüentemente, quanto menos investirmos em missões, menos capazes de amar os que estão longe seremos!!! Sabemos que coisas importantes, vitais, não podem ser descartadas. É preciso lutar por aquilo que acreditamos.
Se a falta de entusiasmo é sua: Engaje-se! Nada melhor do que o pastor, você mesmo, entusiasmando a congregação! Volte à Bíblia em busca de renovação e inspiração. Abra espaço na agenda do púlpito para a “missão” novamente. Pregue uma série sobre isto. Visite a biblioteca do seminário de novo. Se o seu pessoal de missões não conseguiu motivar a igreja a investir, coloque outras pessoas. A história está repleta de exemplos de igrejas e pastores que perseveraram em tempos difíceis e foram abençoados.
Caso seu time de liderança seja o empecilho, vetando todo e qualquer investimento missionário, volte ao discipulado! Estude de novo a Bíblia com eles. Mostre-lhes o valor de fazer algo eterno na vida de comunidades inteiras. Leve-os para visitar hospitais, creches, presídios na redondeza. Lembre-os que é isto que nossos missionários estão fazendo, do outro lado do oceano, em meio a um povo que nunca teria a oportunidade de ouvir do amor de Deus, se nós não estivéssemos investindo na vida deles! Conviva e invista em seu time de liderança até que captem sua visão. Não os culpe. Assuma você uma nova postura. Eles o seguirão e apoiarão, quando e somente se, perceberem que você valoriza a missão.
Talvez seja necessário mudar de sistema de arrecadação. Se a “oferta missionária anual” não funcionou, coloque a verba missionária no orçamento. Não funcionou também, promova jantares, pizzas, cantinas… Se mesmo assim não der certo, busque parcerias com outras igrejas, busque orientação. Faça o necessário, todo o possível, mas não jogue a toalha!
A igreja brasileira tem todos os recursos para fazer a obra missionária para qual fomos convocados. Nosso problema não é econômico, é “espacial”: onde colocamos o nosso coração. É bem possível que tenhamos que voltar à Bíblia e pregar sobre mordomia, finanças, prioridades, Reino… Mas mesmo aqui, uma advertência: não permita que uma teologia enferma estrangule seu orçamento. Já é hora de ensinarmos abertamente a doutrina neotestamentária de que 100% pertencem ao Senhor.
É preciso recomeçar a missão. Lance mão de toda fé que conseguir juntar. Volte a ler a respeito. Informe-se sobre o que Deus está fazendo hoje, o que fez nos últimos 5 anos. Você se surpreenderá! Ele ainda tem planos maravilhosos para a igreja brasileira. E você e eu, certamente, podemos fazer parte disso. Comece de novo!

Eu tenho um chamado,e jamais vou me calar!!!

  • E foi lhe dado o domínio, e a
    honra, e o reino, para que todos os povos, nações, e línguas, o servissem; o seu
    domínio è um domínio eterno, que não passara, e o seu reino tal, que não será
    destruído. Dan 7. 14
Eis que vem dias, diz o
Senhor Deus, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de
aguá, mas de ouvir a palavra do Senhor. E irão errantes de um mar a outro, e do
norte ao oriente, correrão por toda a parte, buscando a palavra do Senhor, mas
não a achará!(AM 8,11,12)

Ide e pregai....

Paulo plantou, Apolo regou, mas o crescimento é por conta de Deus. Está havendo uma grande preocupação com os números se é ou não é. Gente de Deus o nosso negócio é proclamar. Onde? Onde o Espírito de Deus te mostrar. Você não vai converter ninguém, isso é papel primordial do Espírito Santo. Você pode sim convencer alguém, através da, mas a missão Igreja. Igreja é você indo e pregando a Palavra. Como? Da melhor maneira que se sentir bem! Não tem fórmula! Não tem que ficar preocupado com o número. Só Deus sonda e conhece as mentes e corações. Missão é dentro de sua casa, no vizinho da esquerda, da direita e da frente, na sua rua, na sua cidade no seu Estado no seu país e no mundo inteiro. É só ver a sua possibilidade e andar sem ficar inventando coisa de: sustento preparo, chamado…. Somos sal e luz diz a Bíblia! Então chega de bla, bla, bla e vaaaaaai!

Bom dia amados irmãos,a paz do nosso Senhor Jesus!

Apesar do crescimento do número de evangélicos, brasileiros pouco se dedicam a missões e evangelismo

O acelerado crescimento numérico dos evangélicos no Brasil, que já alcança 20,23% da população poderia ser um indício de que o País se tornará uma potência nas obras missionárias em todo o mundo. Porém, a realidade é que a obra missionária nacional segue de forma bem mais lenta do que deveria.
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Apesar de tamanho crescimento e o conhecimento cada vez mais difundido das demandas missionárias, os esforços para o evangelismo global ainda são insuficientes. O trabalho é deixado em mãos de poucos missionários de carreira e agências especializadas.
Enquanto isso, estima-se que todos os anos 2.5 milhões de pessoas morram sem sequer saber da existência da Palavra de Deus ou de Jesus Cristo. Isso porque ainda têm aproximadamente 2.251 línguas sem um versículo bíblico traduzido. São cerca de 2.200 grupos étnicos que nunca ouviram nada sobre Jesus, 193 milhões de pessoas que não têm acesso algum às Escrituras.
De acordo com o pastor José Crispim Santos, promotor setorial da Junta de Missões Mundiais da Convenção Batista Brasileira (CBB), a igreja brasileira está bem inteirada acerca dos desafios missionários da atualidade, mas as ações ainda não são suficientes para o tamanho deles.
Convocação à Igreja no Brasil
Ainda assim as lideranças cristãs mundiais continuam apostando no potencial do povo brasileiro. Um dos motivos é a “boa receptividade que a nação tem em todos os países, particularmente os de religião islâmica e hindu”, explica o diretor executivo da Junta de Missões Mundiais (JMM), pastor João Marcos Barreto Soares.
O pastor Soares também questiona o potencial dos brasileiros: “estamos preparados para isso? Temos feito tudo o que podemos?” Ele lembra, fazendo alguns cálculos de acordo, apenas, com o número oficial de evangélicos batistas, de que as ofertas destinadas a missões mundiais e nacionais alcançaram um montante considerável, mas se dividido pelo número de crentes, o resultado é desanimador. São 66 centavos por semana destinados à obra missionária.
A responsabilidade dos brasileiros também é lembrada pelo Pastor Waldemar Carvalho, presidente da Missão Kairós: “o povo brasileiro foi evangelizado ‘errado’. Como se nós fôssemos os “confins da Terra e não como se tivéssemos de ir até lá evangelizar, conforme ordenança de Jesus em Atos 1.8”.
Somente em um “retângulo” do mapa, na chamada “janela dez por quarenta”, está localizada mais da metade da população do mundo. A China com 1 bilhão e quatrocentos milhões de habitantes, Índia com 1 bilhão, Bangladesh com 145 milhões, sem mencionar os demais países que somam outros bilhões de pessoas a serem evangelizadas.
O pastor Waldemar lembra: “Neste trecho do mapa foi onde aconteceu a chamada de Abraão, muitos episódios do Antigo Testamento, o local onde Jesus nasceu, treinou seus discípulos e para onde os enviou a evangelizar. Porém, nesta região em que até o século VII o cristianismo predominava, hoje é proibida a pregação do Evangelho. E cadê a Igreja Poderosa?! Precisamos obedecer o ‘ide’”.
A presença missionária brasileira atualmente chega a 2300 missionários no exterior atuando em 50 países.